9h00 - 11h00: Eu perdi a hora pra acordar hoje, então cheguei atrasada na aula, mas não teve problema. A professora estava terminando o último texto antes da prova, depois passou um roteiro de estudos e teve o intervalo. No intervalo duas pessoas com quem não costumo conversar vieram falar comigo (uma menina que tá fazendo um curso comigo e um menino que costumava ser bastante meu amigo nos primeiros anos da faculdade). Foi interessante porque o menino queria muito desabafar sobre angústias da faculdade, ansiedade, se sentir perdido, etc, então foi uma conversa produtiva até. Depois do intervalo teve a supervisão do estágio em que surgiu novamente a polêmica sobre a dinâmica do hospital ser ética ou não, ser boa para os pacientes ou não. Minha opinião é que tem coisas ótimas, boas, ruins e péssimas, como qualquer instituição, e só se preparando e se inserindo lá dentro pra mudar algo (e ter um projeto em mente, claro, não ficar só reclamando). 

11h00 - 11h30: Saí da aula, comi um salgado na cantina e fiquei na biblioteca estudando Fenomenologia até dar a hora de ir pro grupo de estudo. Tô lendo um texto sobre a visão da Hannah Arendt sobre a "ação" e como ela se liga com a "compreensão" na clínica. Fenomenologia é um troço engraçado porque se você ler fora de contexto parece muito algo que uma pessoa que escreve muito mal produziu

12h00 - 13h00: Grupo de estudos. Já adianto que o meu ""crush"" (que eu estava muito ansiosa para ver de novo pra perguntar mais coisas sobre a vida do T.) faltou, então por enquanto não teve novos capítulos desse arco. Mas foi um dia especialmente bom, pois o líder do grupo trouxe uma proposta de estágio pra gente em um lugar que eu tenho vontade de trabalhar há 2 anos, mas nunca soube como me inserir (é uma escola municipal especializada em autismo) e calha muito muito com o que eu quero pra minha formação no momento. Depois discutimos sobre a primeira parte de "O chiste e as relações com o inconsciente". Tô gostando bastante desse ensaio porque fala sobre os mecanismos do humor e é muito legal ver como se assemelham ao mecanismo dos sonhos (condensação, deslocamento, etc). Inclusive aprendi que o Roberto Bolaños, criador do Chaves, estudava Psicanálise e inseria os conceitos propositalmente no roteiro, principalmente relacionados à formação de chistes. 

Uma observação: eu tenho a leve impressão - que vem há meses acontecendo - de que o coordenador do grupo tem interesse em mim. Mas é uma coisa leve, muito leve, só que toda quinta fico com essa impressão.

13h30: Voltei pra casa. Minha intenção era abastecer no posto no caminho, mas estava caótica demais a situação, então resolvi deixar para depois (o que foi uma decisão bem burra com o combustível acabando desse jeito, mas dei sorte). 

14h00: Almocei arroz integral e peixe assado com tomate e batata. 

14h30 - 17h00: Minha intenção era estudar a tarde toda, mas acabei tirando um cochilo bem mais longo do que gostaria. Acordei meio no susto e corri pra colocar combustível porque meu tanque estava quase na reserva. 

Deparei-me com esse cenário apocalíptico, mas no fim dei é muita sorte. Fiquei uns 20 minutos na fila e consegui abastecer. E o preço não estava tão absurdo. 

Logo depois que cheguei em casa, vi no noticiário que todos os principais postos de Rio Preto estavam sem combustível. Ah, na volta comprei uns salgados que minha mãe pediu e essa foi minha janta (pois é, desisti total da dieta, mas ainda estou fazendo o treino). 

18h00: Eu tinha intenção de ir no encontro do grupo de Libras da UNESP, mas acabei desistindo com medo de não dar tempo de estudar tudo. Na realidade eu me desmotivei bastante com esse grupo porque eles estão repetindo o conteúdo desde que eu entrei (porque a rotatividade dos membros é grande), então desisti de participar dele de vez e num futuro fazer um curso de Libras real. 

18h30: Fiz minhas abdominais e tomei banho.

19h30: Terminei as correções de uns relatórios pra amanhã e enviei pra minha amiga. 

20h30 - 23h00: Terminei de ler e anotar sobre o texto de Fenomenologia. Agora só falta 1 texto e o resumo que eu prometi fazer antes de ir pra São Paulo (pra ir estudando ele por lá se eu conseguir). 

Também já coloquei no meu pendrive uns termos de estágio que tenho que imprimir na faculdade amanhã. 

23h30: Como "recompensa" por ter sido produtiva, fiz algo que estava com vontade de fazer desde que o frio começou:

Brigadeiro de banana com canela. 

Sim, a cara é horrorosa, mas matou bem minha vontade. Na verdade me deixou é com ojeriza de doces (que é o resultado esperado).

Eu estava bastante preocupada com essa situação da greve dos caminhoneiros, pois preciso pegar ônibus sábado para o casamento em São Paulo e depois também não posso perder o ônibus de volta, pois tenho prova (essa pra qual estou estudando a semana inteira, se eu perdê-la vou ficar bastante frustrada). Mas agora parece que a situação vai se normalizar por um tempo, veremos. 

Hoje foi um dia bastante produtivo em que apareceu uma oportunidade MUITO legal para mim. Espero que dê certo eu estagiar nesse lugar! Ainda vai ser com a supervisão de duas pessoas que admiro bastante (o psicólogo que coordena o grupo de Psicanálise e o psiquiatra que dá aula na faculdade do T.).

9h00 - 12h00: Fui até a faculdade me encontrar com meu grupo do estágio pra gente fazer o relatório final, depois fiquei na biblioteca estudando fenomenologia. Terminei de estudar aquele texto sobre cristalização da identidade feminina e o estudo de caso que tinha nele calhou muito com o lance que eu vivi/estou vivendo com o T. 

E nesse meio tempo eu e o T. trocamos mensagens. Ontem de madrugada não resisti e mandei uma mensagem pra ele (só disse "migo"). Ele me respondeu hoje de manhã e conversamos ao longo do dia. Ele como sempre falou várias coisas desagradáveis, confirmando que não tem nada de bom que possa sair disso tudo. O ponto alto pra mim foi quando ele deixou de me responder e eu perguntei pra ele por que o apelido dele na faculdade é "Prazer" (obtive essa informação de um cara que estuda com ele). Na hora ele voltou a responder e ficou horas tentando descobrir quem é que me contou isso. Ignorei e enrolei um tempão de propósito e no fim não falei quem foi. Senti como uma pequena vingança. 

13h00: Testei uma outra receita e dessa vez ficou maravilhoso. Fiz essas batatas gratinadas com azeite, orégano, alho e queijo ralado.

Depois voltei pra casa e dormi porque tinha ido dormir super tarde e tava muito muito frio. Lembro que cheguei com muita fome, então acabei comendo pão com manteiga.

12h00: Almocei arroz shirogohan (sem tempero) e bife com cebola.

Sinceramente eu não lembro muito bem o que fiz na tarde de ontem (estou escrevendo o post no dia 22/05. Sei que tirei um cochilo, depois acordei, fiz minhas abdominais e fiz os exercícios online obrigatórios da faculdade. Mais à noite joguei Danganronpa e resolvi pesquisar receitas de carne para fazer porque não aguentava mais comer bife. 

20h00: Estava com bastante fome, então resolvi testar uma das receitas que aprendi pra não cair na tentação de comer besteira. Aqui segue meio que um passo-a-passo. Foi simplesmente bife com um "molho" de tomates feito na gordura do próprio bife (usei azeite em vez de óleo). 

11h00: Não fui à aula de Processos Grupais hoje porque a professora já havia terminado a matéria pra próxima prova e eu sabia que ia ser só dinâmica.

Depois de acordar eu fiquei um tempo enrolando na cama, ainda com o T. na cabeça. Teve uma vez em que eu decidi que ia desencanar dele de vez (isso foi antes de conhecer o A.), daí eu deletei todas as nossas conversas e contatos. Só que daí eu me arrependi mortalmente de ter deletado nossa primeira conversa de todas - a do Instagram - porque eu sentia que tinha algo ali que me ajudaria a entender o resto. E aí hoje eu resolvi fuçar nas minhas directs do Instagram e acabei descobrindo que não tinha deletado, que era só buscar o antigo user dele na barra de pesquisa que ela aparecia. 

Bem, eu tinha a lembrança de que ele havia sido super fofo comigo (coisa que ele nunca mais foi depois que a gente começou a sair), e que de início nada nele tinha me despertado interesse e que inclusive tinha achado essa abordagem bem estranha e invasiva. Só que lendo agora eu percebo claramente que 1. essa "fofura" inicial era tão gritantemente falsa e manipuladora (concordando com tudo o que eu dizia, dizendo que se identificava com tudo o que eu falava/sentia, falando toda hora que éramos parecidos, que estávamos na mesma fase da vida, etc etc) e 2. eu tava dando MUITA moral pra ele, tipo, MUITA, mesmo achando que estava sendo fria. Sério, lendo agora eu pareço até desesperada pra agradar (até porque eu provavelmente estava desesperada pra não me sentir tão sozinha, eu tava num período muito ruim). Fui inclusive eu que sugeri que ele me passasse o número dele pra eu poder mostrar uma música do piano (querendo impressionar muito). 

OU SEJA, fica a lição do quanto a gente distorce as memórias a nosso favor, chegando até a esquecer detalhes importantíssimos só pra confirmar o que a gente quer que seja verdade.

Bom, só pra fechar essa história, ele não fala comigo desde dia 29/04 que foi quando ele me chamou pra ir na casa dele e eu não quis. E todos os meus amigos que acompanham essa história acham um absurdo que esse rolo que todo mundo jurava que não ia durar 1 mês se arrasta até hoje. 

12h00: Tá, depois dessa bad toda eu saí da cama decidida a resolver hoje as pendências que ainda faltavam pro casamento. 

13h00 - 17h00: Fui ao centro comprar minhas passagens pra São Paulo e minha mãe foi comigo pra comprar os óculos de sol que ela precisa pra depois da cirurgia. Almoçamos por lá e eu comi arroz integral (que estava CRU, sério, tava muito duro), feijão e carne + um temaki que minha mãe pegou pra mim no self-service de comida japonesa. 

18h00: Cheguei em casa e fiz minhas abdominais. Detalhe: ando usando a cinta modeladora todos os dias, só tiro pra fazer os exercícios. Não sei se dá realmente resultados, mas tô usando e não é tão desconfortável. 

19h00 - 00h00: Comecei a estudar pra prova de segunda de Fenomenologia, fiz os exercícios online e dei uma enrolada. 

Conversei com o A. e até o vi essa semana, mas ainda assim estou me sentindo muito carente (que é o que fez eu ficar pensando no T. de novo) e eu tenho certeza que tem a ver com o frio. Mas não sei muito bem como resolver isso. O que eu queria mesmo mesmo é que o A. fosse pra São Paulo comigo pra ir ao casamento do Klayton, mas eu não tenho coragem sequer de sugerir. Tem muitas coisas que eu tenho vontade que façamos juntos e sinto que não sei como fazer acontecer, aliás. Coisas não-sexuais, cof cof.

O cronograma de ontem e hoje ficou assim:

Apesar de ter resolvido pendências e feito coisas novas, não consigo sentir esses dois dias como produtivos, pois não foquei muito nas coisas da faculdade. Depois que apareceu a oportunidade de eu estagiar no hospital por mais tempo em Junho e em Julho, eu meio que deixei pra continuar procurando estágio com social ou comunitária pra depois das provas. 

Ando bastante preguiçosa e melancólica por causa do tempo, mas não é um sentimento de tristeza nem angústia. É mais preguiça e carência mesmo. Tô percebendo um sentimento cada vez mais forte dentro de mim de que eu deveria prestar mais atenção na minha relação com o A., ou no que eu quero pra ela.

10h00: Acordei e chamei minha mãe pra almoçar em um self-service aqui perto porque não suportava a ideia de comer frango de novo e estava com muita fome pra pensar no que fazer com a carne ainda. E como eu tenho sentido muita fome à noite, queria comer algo mais nutritivo no almoço. 

10h30: Lavei o cabelo e fiz as paradas de hidratação, fitagem, etc. 

12h00: Antes de comer, resolvi me pesar na farmácia e fiquei muito decepcionada, pois com esse esforço todo que venho fazendo não tinha emagrecido NADA desde o dia 17/05. Na verdade eu estava umas 200g mais pesada, mas eu desconsiderei, pois tem a flutuação do peso, retenção de líquido (meu almoço tava salgado demais ontem) e a possibilidade de eu ter ganho um pouco de músculo com o treino. Mas poxa, eu tinha ficado tão feliz de ter emagrecido 1,5kg logo nos 2 primeiros dias, esperava pelo menos mais 1kg até hoje. Eu tô literalmente passando fome e me exercitando todo dia, sabe? Vou tentar não deixar isso me desanimar muito e seguir o cronograma até o casamento, pelo menos.

12h30: Almoçamos em um restaurante coma à vontade que ela gosta e eu comi bem mais do que deveria, mas não vi problemas, já que seria minha única refeição do dia. E de fato me satisfez por um bom tempo.

14h00: Fiz minhas abdominais e tomei outro banho, pois tinha combinado de sair com o A. Depois fui me arrumar, etc. Enrolei um pouco porque queria que meu cabelo secasse, mas como estava frio e com os produtos pra cabelo cacheado, não secou, então eu só prendi a metade.

17h00 - 20h00: Eu e o A. fomos ao shopping tomar um café (a gente tinha procurado outras opções, alguma coisa cultural pra fazer ou mais quentinha, mas não tinha nada de bom pra hoje), eu tomei um capuccino só, mas ainda assim já quebrei o jejum. Depois fomos pra casa dele e ficamos por lá. Foi bem legal, mas eu queria que a gente tivesse ficado mais tempo juntos, só que a "roommate" dele estava pra voltar, então as coisas foram meio corridas. Hoje o clima estava ideal para ficarmos juntos.

20h30: Voltei pra casa, liguei o computador pra estudar pra prova de amanhã (Psicologia Jurídica), mas acabei é jogando um pouco de Danganronpa (foi realmente um pouco). Depois comecei a estudar. Eu estava achando minha letra e minhas anotações no caderno tão bonitinhas que resolvi tirar uma foto. 

Acabei não postando no blog no mesmo dia porque terminei de estudar tarde e já estava com muito sono. O cronograma de hoje ficou assim:

 Fiz um X no dia de hoje porque apesar de ter seguido o esquema jejum - almoço - janta, eu almocei e jantei coisas calóricas que eu não tinha necessidade de ter comido, então meio que ficou como um "dia do lixo". E com isso encerro a primeira "tabela" do cronograma. Agora só faltam 6 dias até o casamento!

Hoje foi um domingo friozinho bem gostoso, mas uma certa sensação de nostalgia me pegou por causa do clima.

 

Ficou bom, mas salgado. Foi legal ter achado um jeito de comer frango com legumes de um jeito diferente.

15h00: Depois eu saí pra comprar água pra minha mãe e escrevi o post de ontem no blog. Depois fiz minhas abdominais, joguei um pouco de Danganronpa, tirei um cochilo, voltei a jogar um pouco e depois fiquei enrolando, jogando no celular, assistindo algumas coisas. 

20h00: Estava com muita fome, então comi uma mistura de banana com kiwi e uva com canela. Acho que não vou conseguir fazer nenhuma noite de jejum completo até dia 27, sinto muita fome à noite. Mas tirando o dia da pizzaria, eu só quebrei o jejum com frutas.

Eu achei que veria o A. hoje, mas esqueci que ele tinha combinado ir ao cinema com os amigos.  

O cronograma de hoje ficou assim: 

Engraçado que eu tive a impressão de que o dia de hoje rendeu tanto, mas agora escrevendo vi que não tanto. Bom, só de eu ter feito meu almoço e minhas abdominais e jogado em um sábado, já é bastante coisa. Eu deixei de fazer 3 coisas que tinha planejado: ir no evento da faculdade (a gente ia fazer uma campanha pra inscrever pessoas no atendimento gratuito da faculdade), lavar o cabelo (como não ia mais sair de casa, deixei pra amanhã) e começar a estudar pra prova. Talvez eu ainda leia um texto agora. 

Hoje foi um bom sábado.

17h30 - 18h30: Fiz minhas abdominais, depois tomei banho e me arrumei pro aniversário da minha prima. 

19h50 - 22h30: Fui pra pizzaria que seria o aniversário da minha prima que é a 2 quarteirões daqui de casa, mas fomos de carro porque a gente tem medo de andar por aqui à noite. Conforme eu tinha previsto, fomos as primeiras a chegar e tivemos que reservar a mesa e já ir escolhendo umas pizzas, minha prima só foi chegar lá pelas 20h30, mas minha mãe não acreditou e fomos no horário marcado mesmo.

Não deixei de comer pizza, mas comi bem menos do que comeria se não estivesse de dieta. Comi um pedaço de quatro queijos, meio de calabresa, meio de banana e meio de chocolate. Ou seja, comi 2 pedaços e meio no total. Se não fossem as pizzas doces eu teria comido só 1 pedaço e meio. Não sei precisar em que momento da minha vida eu comecei a preferir doces a salgados, mas antes era totalmente o contrário. 

Depois que saímos, ficamos do lado de fora conversando e as amigas da minha prima mais nova que estavam lá (5 adolescentes no total) ficaram me fazendo várias perguntas sobre vestibular e sobre Psicologia. Depois descobriram que eu sou veterinária e também me fizeram várias perguntas sobre a faculdade de veterinária. Me senti uma convidada de talk-show e fiquei feliz em ajudar, pois elas estão no ensino médio e eu sei bem como é ter dúvidas sobre o que fazer no futuro. Engraçado, só agora que estou escrevendo o post lembrei que falei exatamente sobre minhas duas graduações na terapia. Deve ser a tal da sincronicidade junguiana. 

23h00: Cheguei em casa, fiquei conversando um pouquinho com o Andy e o A. por mensagens e logo me deu bastante sono, então fui dormir. 

Assim ficou o cronograma de hoje: 

 

Foto do almoço que fiz hoje. Mas só de olhar pra esse frango já sinto cheiro de ovo e me dá enjôo. 

9h00 - 10h20: Me encontrei com meu grupo do estágio na faculdade para fazer o relatório. Foi bem rápido e fácil.

10h25 - 11h00: Meu grupo de TCC teve orientação, entregamos uma prévia da introdução e objetivos e saímos com as correções pra fazer. Foram mais correções estruturais, o que me deixa mais aliviada. Depois a gente se reuniu para discutir o que cada um vai fazer a seguir.

11h30 - 12h00: Fiquei na biblioteca estudando fenomenologia. Não terminei de ler o texto porque já tinha dado minha hora, mas adiantei a leitura. Gostei muito da visão fenomenológica da solidão que o texto apresentou, da solidão como um lugar de silêncio em que o indivíduo consegue entrar em contato com suas necessidades. Mas hoje em dia, principalmente para a mulher (o texto era sobre cristalização da identidade feminina), o sentimento de solidão é proibido, levando as pessoas a encherem a vida de burburinho, ocupações excessivas e buscar no outro uma relação de preenchimento. 

Achei interessante a crítica que o autor fez à Psicanálise por tratar a solidão, o abandono e o luto como situações traumáticas e dignas tratamento, procurando a todo custo evitá-los, foi uma perspectiva nova pra mim. 

Acho que esse pensamento coincide com um incômodo que venho tendo com algumas colocações de colegas em aula, agora que estamos em estágio obrigatório, como que patologizando e tratando como absurdas e pertencentes a uma realidade distante situações que são ou foram bem presentes na minha vida. É bem assustador quando eu começo a perceber semelhanças entre o histórico de vida de pacientes psicóticos e o meu, por exemplo, mas também me incomoda quando as pessoas se demonstram extremamente chocadas e compadecidas com certas histórias, como se sequer fosse possível que esses indivíduos se desenvolvam como pessoas bem adaptadas. 

12h30 - 13h00: Cheguei em casa, vi que a carne que eu tinha comprado pra fazer não estava boa, comprei uns peitos de frango aqui perto e fiz meu almoço (peito de frango com cebola, salada de rúcula com tomatinho; a foto está lá no topo do post). Não ficou exatamente gostoso, até porque eu detesto salada e só temperei com limão e um sal de "lemon pepper". O frango não estava cru, mas como não deixei preparado na geladeira (como tinha feito com a carne) ficou com um cheiro de frango cru - que me lembra ovo - e eu fiquei enjoada. Espero que isso não me impeça de comer frango amanhã, vou tentar preparar de outro jeito. 

 Coloquei a foto de novo pra ficar mais completo.

De sobremesa comi banana com abacaxi e canela. Isso sim ficou bem gostoso. 

21h00: FINALMENTE enviei um e-mail marcando uma nova reunião com aquela professora que estou querendo que me oriente. Me desculpei pela demora por entrar em contato de novo, expliquei o motivo e expliquei meu interesse na área dela, que eu li e queria discutir o livro do Erik Erikson, etc.

22h00: Lavei meu cabelo, fiz uma hidratação e depois usei os cremes novos, tentando usar as técnicas que vi nos vídeos (fitagem, dedoliss e tal). 

O efeito negativo de tentar voltar a usar meu cabelo cacheado por enquanto é que esses cremes estão deixando minha pele mais oleosa e apareceram algumas espinhas na minha testa, então comecei a usar uma faixa e a passar adstringente no rosto depois dos cremes.

00h00: Comecei a escrever esse post um pouco mais cedo, o que foi bom, pois estava escrevendo sempre lá pela 1h, 2h da madrugada e isso é bem ruim rs.

Em algum momento nessas últimas horas eu vi umas coisas no twitter sobre abuso (umas meninas denunciando um cantor/humorista) e pela primeira vez fiquei incomodada com umas atitudes do T. Achei isso importante.

Agora vou enviar uma transcrição das orientações da professora pro grupo do TCC e jogar um pouco de Danganronpa. 

Hoje foi outro dia bem produtivo em que eu senti que cuidei de mim.

Hoje foi um dia especialmente produtivo! E foi tudo acontecendo naturalmente, nem tive que me pressionar. Calhou muito com o que discutimos na dinâmica da manhã. 

8h00 - 10h00: Aula de processos grupais. Como tive que imprimir uma página do meu trabalho que tinha ficado errado, cheguei um pouco atrasada e perdi a dinâmica de aquecimento, mas pude pegar a principal. Cada um escreveu qual era sua maior preocupação no momento numa folha, sem se identificar, e depois as folhas foram redistribuídas. Aí cada um tinha que aconselhar aquela pessoa de quem pegou a folha. Eu escrevi "Preocupação com minha formação enquanto psicóloga, medo de ficar à deriva do senso comum" e na folha que eu peguei estava escrito "Falta de tempo". 

Foi muito sincronismo eu ter pego essa preocupação, pois foi o que eu enfrentei nos últimos 4 meses e consegui contornar bem. Basicamente falei sobre essa ilusão que a gente tem de que as coisas tem que ser feitas de um jeito extraordinário e ideal e daí acabamos nos sobrecarregando com medo de nunca ser o suficiente; sobre escolhas; sobre conseguir olhar para dentro e perceber o que se realmente quer fazer; sobre ser possível fazer as coisas aos poucos, aproveitando pequenos intervalos de tempo livre, sem se pressionar pra acabar tudo de uma vez, etc. Enfim, sobre muito do que eu aprendi e trabalhei na terapia nos últimos meses. Fiquei bem feliz com o feedback, tanto a menina que eu aconselhei quando uma outra me disseram que minha resposta as tranquilizou. E eu fiquei bem mais tranquila em saber que as preocupações das outras pessoas também coincidem com as minhas e todo mundo sempre consegue resolver de um jeito ou de outro. 

10h30: Meu grupo do TCC finalmente conseguiu se reunir pra resolver as últimas pendências que faltam pra entregar amanhã. Gostei porque a reunião foi rápida e objetiva.  

Minha intenção era ficar na faculdade estudando, mas acabei conversando com um amigo até a portaria para acompanhá-lo, então resolvi ir embora.

11h00 - 14h00: Cheguei em casa, almocei (arroz e pernil), tirei um cochilo de uns 30 minutos e depois fui com minha mãe fazer a consulta com a anestesista para a cirurgia. 

14h30 - 16h00: Dessa vez não demorou a tarde inteira, o que possibilitou que a gente pudesse ir atrás do meu vestido de madrinha. 

16h00 - 17h30: Encontrei um vestido de que gostei e com um preço bom logo na primeira loja que entramos, não esperava por isso. É difícil eu achar que alguma roupa formal fique bem em mim, é como se esse tipo de roupa fosse feito pra pessoas esguias, o que não é o meu caso, né. Mesmo esse vestido não acho que caiu realmente bem em mim, mas dentro do que eu sei que costumo encontrar, achei o bastante, porque se eu for esperar encontrar algo que eu realmente ache que fique bonito, não vou achar nunca. O que me fez escolhê-lo foi o detalhe do colo/pescoço que alongou um pouco o tronco e deixou meus ombros em evidência, que é uma parte que eu gosto em mim. Agora preciso fazer a barra e quero emagrecer ou comprar uma cinta pra ficar mais acinturado.

Eu ia postar uma foto, mas ela tá bem meh, no dia tiro uma melhor. Fiquei chateada escrevendo esse último parágrafo.

17h30 - 18h00: Passamos em uma loja de costura e compramos uns ganchinhos pra minha mãe fazer uns ajustes, depois fomos ao mercado. 

19h00 - 20h00: Por causa desse episódio do vestido resolvi que tenho que começar a dieta e os exercícios físicos em algum momento, senão nunca vou começar. Cheguei em casa, fiz o treino de abdominais do aplicativo de exercícios que eu tenho (30 Dias Boa Forma) e depois fiz esse cronograma de "dieta" pra ver se me motivo: 

Fiz em um aplicativo chamado Canvas. 

Minha intenção é, a cada dia, incluir o quadro no final do post com as etapas que consegui cumprir. Por exemplo, na noite de hoje, esse foi o resultado: 

21h00 - 00h00: Depois disso fiquei de boa, joguei, assisti um episódio de Hannibal (faltam 2 episódios pra terminar a primeira temporada, mas acho que não vou continuar depois de terminá-la, me dá uma sensação muito ruim), assisti uns vídeos sobre cabelos cacheados e depois fiz uma tentativa de fitagem no meu cabelo. 

Ah! Uns dias atrás o Klayton me mandou a foto dos noivinhos do bolo de casamento (que fiquei sabendo que se chama "topo do bolo") e eu não postei a foto. Ele tinha me dito, meses atrás, que tinha uma homenagem pra mim e eu não consegui imaginar o que seria. 

Repare que o bonequinho do Klayton está jogando video-game. Agora olha o jogo que ele está jogando: 

É nosso jogo preferido para jogarmos eu contra ele, Tetris Attack (ou uma variação dele). É que somos a única pessoa que o outro conhece que gosta e consegue jogar bem esse jogo, então sempre que nos reuníamos, jogávamos um pouco. Achei um gesto muito muito especial e singelo. 

Hoje foi um dia produtivo e sem pressão em que eu consegui terminar e começar coisas que estavam pendentes. O lado ruim é que me senti bem mal com meu corpo.

Hoje está sendo uma segunda-feira que não parece uma segunda-feira de jeito nenhum. 

8h00 - 9h50: Aula de psicologia jurídica sobre violência contra a mulher. Foi interessante, costumo gostar do posicionamento enfático sobre direitos humanos que essa professora dá, mesmo achando rude. Acho importante que seja transmitido dessa forma para algumas pessoas da sala entenderem melhor. Aprendi coisas que não sabia sobre a Lei Maria da Penha, principalmente sobre se referir apenas a violência doméstica (incluindo aí outras relações afetivas íntimas, mesmo que extraconjugais). 

10h00 - 11h00: Aula de psicologia fenomenológica. Não gosto nada da metodologia dessa professora. Ela senta à mesa e começa a ler o texto da aula, como se fosse a primeira vez dela lendo aquele texto, e nisso vai sugerindo os grifos e fazendo alguns poucos comentários. Mas já aceitei que a importância dessa matéria para a gente é o básico, que é o fornecimento de bibliografia.

Saímos um pouco antes da aula terminar para nos prepararmos para o estágio.

11h30 - 12h00: Almocei com as meninas do meu grupo perto da faculdade e depois fomos para o hospital. 

13h00 - 17h00: Estágio. Não sei se foi porque era a nossa última visita do semestre, ou se minha familiaridade com o hospital aumentou por conta do grupo de estudos que acontece lá, mas eu me senti especialmente tranquila estando lá. Senti essa diferença logo que cheguei para o estágio e fiquei um tempo esperando as meninas no pátio. No dia de hoje conhecemos a área de TO do hospital, além dos outros procedimentos que sempre realizamos, gostei bastante da experiência. Lembro como eu tinha detestado os dois psicólogos responsáveis na primeira vez que os conheci e agora gosto bastante de ambos. 

Esse meu contato com o hospital e especialmente com os pacientes psicóticos tem me feito refletir muito sobre essa minha tendência a desconfiar da minha capacidade, beirando uma crença de que não consigo cuidar de mim e me virar sozinha, mesmo tendo várias evidências que provam o contrário. Venho trabalhando muito isso na terapia, além do meu apego com a minha mãe. 

17h30 - 18h00: Dei carona para uma amiga até a rodoviária, mas eu fui meio anta. Eu sabia que minha casa era perto do hospital e que de lá era mais fácil ir até a rodoviária, mas por insegurança resolvi colocar o endereço no GPS para garantir. O GPS não estava localizando o terminal, então coloquei o nome de um clube que fica lá perto. Eu só não sabia que o celular estava me levando para o clube de campo e não para a sede... Só que eu percebi o erro antes de ser tarde demais e pude mudar o trajeto sem atrasar tanto a vida da minha colega, risos. Sinto que quando eu tiver uns 40 anos eu vou saber me localizar tão bem em Rio Preto quanto minha mãe. 

18h30 - 20h00: Jantei e fiquei dando uma enrolada no sofá, até que me deu uma vontade muito grande de tirar um cochilo. Eu gosto muito de dormir no sofá da sala, mas é muito raro eu fazer isso, então busquei meu cobertor no quarto e assim o fiz. 

20h00 - 21h00: Acordei me sentindo mal, como sempre acontece quando eu durmo no fim da tarde, mas vai explicar isso para a Beatriz do passado. Para me sentir um pouco melhor e mais útil, lavei a louça e já dei o remédio dos meus cachorros. 

21h00 - 23h00: Joguei mais um pouco de Danganronpa, comentei com o Andy, troquei uns áudios com o A. respondendo umas dúvidas dele sobre hospitais psiquiátricos e até que me senti um pouco melhor. Quando parei de me distrair, voltei a pensar no que está me preocupando e resolvi consertar  uma coisa que tinha esquecido de colocar no trabalho que vou entregar amanhã.

00h00 - 1h30: Depois de terminar minhas coisas, estava me sentindo bem mal e preocupada com a cirurgia que minha mãe vai fazer. Mas não tem o que eu possa fazer no momento além de me distrair, então comecei a escrever esse post e me senti melhor. Agora vou ver se assisto ou jogo alguma coisa até dar sono e logo dormir. 

Hoje foi um dia calmo em que eu concluí algumas coisas, mas no final da noite fiquei bastante preocupada com a cirurgia da minha mãe. O bom é que consegui me distrair, tem vezes em que estou angustiada e não consigo fazer o movimento de me tirar daquilo.

12/05/18

SÁBADO

11h00 - 12h00: Sábado foi um dia em que acordei bem disposta. Acordei sozinha às 6h00, mas continuei dormindo e acordando até as 11h00. Levantei, me arrumei e fui almoçar com minha mãe em um restaurante que ela gosta, conforme combinado. 

12h40 - 13h10: Fomos ao mercado comprar velas para levar no cemitério no dia seguinte, por causa do dia das mães e compramos mais algumas coisas. Depois voltei pra casa e arrumei minhas coisas para o grupo de estudos.

14h00 - 16h00: Foi o primeiro encontro do grupo de estudos de Psicanálise no hospital psiquiátrico em que estagio. Achei muito boa mesmo a iniciativa dos psicólogos responsáveis de criar esse grupo para os estagiários justamente para que possamos ter um bom relacionamento com a teoria, além da criação de vínculo entre os alunos e o hospital. O planejado é que o curso fosse até as 15h00, mas acabou se prolongando até as 16h00. Foram poucas pessoas da minha sala, só 4, mas confesso que achei isso ótimo. Foi uma aula introdutória sobre Psicanálise, bem parecida com as que eu tive no grupo de Psicanálise da Famerp e no meu próprio curso. O diferencial foi que os psicólogos focaram em fazer um link com os transtornos psiquiátricos e atuação do hospital. 

Descobri a existência de uma formação para psicanalistas lacanianos aberta para profissionais de qualquer área de formação, não sendo pré-requisito a formação em psicologia ou psiquiatria. Discutimos um pouco sobre a problemática dessa questão. 

17h00 - 17h30: Fui até o cemitério com minha mãe para acendermos velas nos túmulos de nossas mães e outros parentes. Achei muito sensível da parte do A. perguntar se essa data me afetava de alguma forma e fui sincera ao responder que não.

18h00 - 19h00: Cheguei em casa bastante desanimada para fazer as coisas que tinha que fazer (introdução do meu TCC, correção de relatórios e enviar um e-mail para uma professora). Fiquei enrolando e me sentindo bastante culpada por não fazer, e por causa disso também não conseguindo aproveitar o tempo livre para lazer. 

Durante a semana eu tinha combinado com algumas meninas da exposição de ir em um especial da Elis Regina em uma "casa-bar" que eu sempre quis conhecer. Só que no dia anterior uma delas sugeriu que a gente mudasse o rolê pra um cover de rock que ela queria assistir e isso me desanimou. Não pela mudança de gênero musical, mas porque daí virou um rolê incerto e ninguém mais quis se posicionar sobre qual achava melhor. Eu estava pensando em convidar o A. para ir com a gente, mas estava bastante preocupada com a forma como faria isso (tanto que gerou aquele sonho de ontem), só que no fim perdi a coragem de chamá-lo e fiquei me sentindo triste, pois queria vê-lo. 

Mais ou menos às 19h00, A. começou a trocar mensagens comigo e pelo teor da conversa até achei que ele estava tentando me dizer que preferia ficar em casa, mas na realidade ele acabou é me chamando para ir até lá, mesmo eu tendo dito que tinha desistido de um rolê por preguiça. Acabei decidindo que seria uma ótima ideia encontrar com ele para terminarmos de beber as bebidas que compramos, uma alternativa bem melhor para adiar minhas obrigações do que ficar em casa deprimida. 

 Essa é uma das poucas fotos minhas nesse ângulo que eu gostei

21h00: Cheguei na casa do A., já bem mais animada do que estava em casa e realmente tivemos uma ótima noite. Finalmente consegui ficar levemente bêbada (não cheguei a ficar chapada porque não era a intenção, mas consegui exatamente o nível de relaxamento que eu queria há tanto tempo) e foi extremamente prazeroso conversar com ele sobre psicologia, política, assistência social pra moradores de rua e colegas de faculdade com transtornos de personalidade. Gostei em especial do momento que tivemos juntos mais pro final da noite em que a gente quase dormiu e falamos sobre nosso desejo de um dia passarmos a noite inteira juntos (eu queria muito que ele pudesse vir até minha casa também, mas por enquanto ainda não consegui introduzir a ideia à minha mãe). 

23h00 - 1h00: Voltei pra casa e já tomei a noite como perdida para assuntos acadêmicos. Fiquei enrolando, joguei um pouco de Danganronpa e fui dormir. 

Hoje foi um dia em que fiquei muito feliz pela existência do A. e triste por não ter podido passar mais tempo com ele e com certa dificuldade que tenho para convidar pessoas. 

13/05/18 

DOMINGO

12h00: Também acordei algumas vezes espontaneamente antes de conseguir sair da cama para valer. Minha mãe estava assando o pernil que levaríamos para o almoço de dia das mães na casa da minha prima.

13h00 - 17h30: Fiquei na casa da minha prima, almocei (o almoço estava especialmente gostoso, gostei de tudo o que tinha lá), brinquei com um filhotinho de cachorro que uns primos levaram e com a cachorra da minha prima. Conversei um pouco com meus parentes, mas chegou num certo momento em que eu estava bastante preocupada com as coisas que tinha que fazer. Fiquei feliz por não ter encontrado com uma parente especialmente desagradável.

Ruby, a irmã do Topete. Mais conhecida como Rubinha

18h00 - 20h00: Voltei para casa e fui direto lavar meu cabelo, outra coisa pra qual estava enrolando desde que cortei porque queria deixar ele escovado e bonitinho por mais tempo. Dessa vez fiz a hidratação certinha e até passei o creme sem enxágue depois. Até que o resultado ficou bom e estou animada pra assumir ele cacheado por um tempo, mas não sei como ele vai estar amanhã de manhã...

Dei uma enrolada, li umas webcomics no celular, até que parei de enrolar e comecei a fazer o que eu tinha que fazer.

20h30 - 23h00: Terminei minha parte da introdução do TCC, corrigi os dois últimos relatórios do estágio e comecei o terceiro. Fiquei bem aliviada por ter conseguido cumprir tudo o que deveria ter feito. Resolvi mandar o e-mail para a professora amanhã porque, né, não vou importuná-la no dia das mães. Nesse meio tempo troquei umas mensagens com o A. 

Uma coisa que não saiu da minha cabeça é que ontem à noite, na hora de nos despedirmos, ele deu a entender que me chamaria para passar o dia com ele hoje, pois provavelmente a A. estaria na casa da mãe dela, mas eu disse que teria o almoço na minha prima. Por causa disso fiquei o dia inteiro com a sensação de que devia estar com ele. 

Paralelo a isso, ando com uma saudades absurdas do T. Ele não fala comigo desde dia 30/04, que foi quando ele me chamou pra ir na casa dele e eu não fui porque estava na confraternização de despedida do estágio. Na realidade eu não fui porque não estava me sentindo muito bem no dia, senão teria até saído mais cedo para encontrá-lo. Segundo a Layla, eu estava é com medo de acabar morrendo de uma vez por todas, já que o T. não é lá das pessoas mais confiáveis do mundo. Mas eu queria que ele falasse comigo logo. 

O dia de hoje foi bom, pois tirei um peso das minhas costas. Acho que prevaleceu um pouco a sensação de carência. Talvez esse tipo de data me afete um pouco, no final das contas.