23/05/18 QUARTA
9h00 - 12h00: Fui até a faculdade me encontrar com meu grupo do estágio pra gente fazer o relatório final, depois fiquei na biblioteca estudando fenomenologia. Terminei de estudar aquele texto sobre cristalização da identidade feminina e o estudo de caso que tinha nele calhou muito com o lance que eu vivi/estou vivendo com o T.
E nesse meio tempo eu e o T. trocamos mensagens. Ontem de madrugada não resisti e mandei uma mensagem pra ele (só disse "migo"). Ele me respondeu hoje de manhã e conversamos ao longo do dia. Ele como sempre falou várias coisas desagradáveis, confirmando que não tem nada de bom que possa sair disso tudo. O ponto alto pra mim foi quando ele deixou de me responder e eu perguntei pra ele por que o apelido dele na faculdade é "Prazer" (obtive essa informação de um cara que estuda com ele). Na hora ele voltou a responder e ficou horas tentando descobrir quem é que me contou isso. Ignorei e enrolei um tempão de propósito e no fim não falei quem foi. Senti como uma pequena vingança.
13h00: Testei uma outra receita e dessa vez ficou maravilhoso. Fiz essas batatas gratinadas com azeite, orégano, alho e queijo ralado.
Vocês já comeram alho assado? É maravilhoso. Sério, fica docinho e menos ácido, experimentem.
Comi isso e arroz integral. Hoje foi um dia em que eu abandonei total a dieta. Só fiz jejum de manhã e os abdominais, mas comi coisas nada fitness tanto no almoço quanto na janta (e passei no mercado pra comprar uma rosquinha de padaria, pois estava com muita vontade). Ter me pesado e visto que não emagreci nada tirou todo o meu ânimo. É sério, pelo sacrifício que estou fazendo, os resultados tem que compensar MUITO pra eu continuar mantendo. Decidi abandonar essa dieta meia boca e procurar uma nutricionista pra valer (coisa que venho prometendo desde mês passado, não sei por que estou enrolando tanto).
15h20 - 16h20: Terapia. Hoje foi um dia muito bom. Eu usei a sessão para falar sobre meu relacionamento com o A. e todos os sentimentos confusos que anda me despertando, principalmente sobre eu não saber o que é esse "algo a mais" que eu quero. Eu estava com bastante dificuldades para nomear o que me incomodava e o que não, mas no final acabei falando sobre eu não poder dar uma "família" pra ele como ele tinha com a ex, sobre eu não poder dar um sogro e uma sogra pra ele e uma abertura dentro da minha casa e uma intimidade mais caseira.
Aí minha psicóloga fez a interpretação genial de quem na verdade eu não estava falando dele e sim de mim (durante o relato eu usava muito a expressão "mas eu não sei de onde eu tirei que ele quer isso, já que ele nunca me comunicou nada a respeito"), quem no fim queria ter um pai e uma mãe e a tal intimidade familiar era eu e era disso que eu estava falando. Eu confesso que fiquei chocada porque era exatamente isso, mas esses são sentimentos que eu nunca enfrento e eu jurava que não estava falando sobre isso.
Ela também falou sobre como é simbólico isso de eu me sentir incapaz de receber ele "na minha casa", de achar que minha casa é insuficiente, desinteressante, etc, pois na verdade esse é o sentimento que eu tenho em relação a mim. Isso ela não tirou do nada, claro, foi mais uma amarração de sentidos, pois em sessões passadas eu já vinha trabalhando essas questões de autoestima. E ela também me ajudou a lembrar, usando minhas próprias palavras, que quando eu estou na casa dele me sinto bem com nossa intimidade, e esse é um momento em que eu só tenho a mim pra oferecer e isso basta.
17h00: Busquei minha mãe e fomos na costureira pegar meu vestido de madrinha. Minha mãe deixou umas calças dela pra fazer barra, já que a vista dela anda ruim para isso.
18h00: Passei no mercado, pois estava com muita vontade de comer as rosquinhas de chocolate da padaria de lá. Sempre que eu tenho terapia eu meio que me sinto no direito de comer uns doces.
19h00: Chegando em casa comi meu doce e jantei sobras do almoço (arroz integral com aquela batata).
19h30: Comecei a ler o texto pro grupo de estudos de amanhã, mas daí me deu muito muito sono. Resolvi tirar um cochilo pra continuar estudando.
19h30 - 21h45: Dormi um pouco mais do que planejei, mas pela primeira vez não acordei de um cochilo me sentindo péssima.
22h00 - 00h00: Li a primeira parte do livro que vamos começar a estudar no grupo de estudos (O chiste e as relações com o inconsciente), troquei mensagens com o T., com o A. e com o Andy. De repente comecei a me sentir super triste, não sei se teve algo relacionado ao T., mas de repente senti uma tristeza e uma solidão e eu queria falar com algum deles, mas estavam todos dormindo/inacessíveis. Parei de ler o texto, vi uns vídeos no Youtube (deu vontade especificamente de assistir vídeos da Jout Jout, coisa que há uns anos não fazia), ri um pouco e me senti melhor.
No final das contas até que estudei pra prova de fenô e pro grupo de estudos, mas não tanto quanto tinha planejado. Agora só tenho amanhã e sexta pra terminar de estudar pra prova de segunda, corrigir os relatórios do estágio e entregar minhas correções do TCC (pois vou passar o final de semana em São Paulo). Estou um pouco ansiosa com isso, mas se amanhã conseguir aproveitar a tarde pra fazer tudo isso, sei que dou conta.
Confesso que estou ansiosa pra encontrar com o meu ""crush"" do grupo de estudos amanhã. Pra perguntar sobre o T. Risos. E algumas lágrimas.

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