30/08/19 SEXTA

by - agosto 31, 2019

Tostex de presunto e queijo e de tomate, mussarela e orégano que eu fiz.

 Sexta foi um dia em que quase tudo deu errado. Parte por distração minha, parte por coisas que eu não podia controlar. Mas mesmo assim no final deu tudo certo. O mais legal de tudo é que eu não me senti irritada nem desesperada em nenhum momento (pelo menos não muito), eu pensava que depois daria pra consertar as coisas e realmente deu. É legal perceber que estou evoluindo no quesito lidar com frustrações. 

 9h00: Fui para a faculdade fazer um primeiro atendimento, mas a paciente não pode ir. Aproveitei para agendar o primeiro atendimento de outro paciente, mas não consegui encontrá-lo (ainda). Também aproveitei que estava na faculdade e tentei encontrar uma supervisora para que assinasse meu contrato, mas ela foi embora antes que eu conseguisse. Ou seja, fui para a faculdade basicamente à toa risos. Mas não se preocupem, o fato de eu ter ido para a faculdade vai ser importante no resto do dia para que as coisas continuem dando errado: 

 11h00: Estava quase chegando em casa para almoçar quando lembro que devia ter passado na farmácia de manipulação (perto da faculdade). Ok, desviei do caminho e voltei. Chegando na farmácia, lembrei que deixei a receita em casa. Já era umas 11h30 e eu (achava que) tinha terapia as 12h30 (que era lá perto), então concluí que não daria tempo de voltar para casa. Mandei uma mensagem para a minha mãe avisando que almoçaria por ali mesmo. 

 11h30: Lembrei que teria que ir direto da terapia para o estágio e que eu tinha deixado o material do estágio em casa (porque eu achei que fosse voltar)... Voltei para casa. Chegando lá, minha mãe não tinha feito almoço porque ela achou que eu não ia voltar, né. Peguei as coisas do estágio e voltei para perto da minha terapia. 

 11h50: Eu achei que a terapia fosse as 12h30, então parei para almoçar num Subway ali perto. Quando terminei de comer era 12h30 e minha psicóloga me mandou mensagem perguntando se eu estava lembrando que a gente tinha mudado para as 12h. 

 Era pra eu ter chegado na terapia em uns 5 minutos, pois de carro era perto. Mas meu 3G parou de funcionar e, consequentemente, meu GPS (eu sabia onde era, mas eu me confundo na altura da avenida em que tenho que entrar e acabei errando). 

 12h40: Cheguei na terapia (que era até 13h, né, mas minha psicóloga fala pra eu ir mesmo se atrasar e a gente acaba ficando um pouco mais). Nesse dia eu estava super animada porque tinha 3 sonhos para contar (o terceiro estará descrito no fim do post) e comentei com ela que não ia dar tempo, mas ela sugeriu que eu falasse deles e a gente discutisse sobre na próxima semana. Acabamos umas 13h20 e eu combinei de enviar para ela os sonhos por escrito depois. 

 Eu conseguiria chegar no estágio (perto de casa) em cima da hora (13h30) se eu pegasse o caminho mais curto, mas meu GPS não estava funcionando, lembra? Então eu tive que fazer o único caminho que eu conheço: voltar pra casa e ir de lá. 

 13h45?: Cheguei no estágio e, para a minha sorte, a programação da escola também tinha atrasado, então os alunos ainda estavam participando de uma atividade. A partir daí começou a dar tudo certo. 

 Depois eu voltei para casa. Estava nos planos levar minha mãe no banco, mas já passava das 16h, então não deu. 

 Daí eu consegui reagendar a paciente e fiquei só fazendo umas coisas em casa. Como eu já tinha faltado na academia a semana toda, resolvi tirar a sexta de folga de tudo. 

 Ah é, fui ao mercado para comprar os ingredientes pra fazer o tostex que estava com muita vontade de comer desde o sonho de ontem.

 21h00: Fiquei jogando Harvest Moon (More Friends of Mineral Town).

 23h00: Fiz o trabalho de conclusão do curso de extensão que terminava no dia seguinte. Era sobre autonomia sob a ótica piagetiana. Foi bem de boa fazer.

Agora o sonho!! Isso de lembrar dos sonhos quanto mais você anota funciona demais pra mim. Desde que comecei a registrá-los aqui no blog, lembrei dos sonhos 3 noites seguidas. 

 Sonho: Eu estava no quarto da minha mãe, onde ficam minhas roupas, escolhendo a roupa para o último dia de aula de Psicologia. Eu estava triste e com um sentimento de saudades antecipadas (coisa que na vida real acho que não vou sentir). Depois eu estava na faculdade, mas ao mesmo tempo parecia  o andar de cima da casa da minha madrinha apesar de ter um corredor e salas de aula. 
 Eu estava em uma sala de aula com a A.B., uma menina da minha sala que chama T., uma professora que eu não conheço e meu pai. A gente estava fazendo tipo uma roda de conversa pra demonstrar gratidão pra ele porque as duas eram minhas irmãs (!!!). Elas tinham descoberto isso recentemente, mas era como se eu só tivesse ficado sabendo na hora. Estava me sentindo muito angustiada, tanto por não saber lidar com a presença do meu pai, quanto por ninguém ter "preparado o terreno" para me contar ou se importado comigo. 
 No início lembro delas não gostarem muito da ideia de ser filhas dele, mas na hora elas conseguiram falar coisas boas sobre ele, uma delas até se emocionou enquanto contava que sem o apoio dele não estaria ali etc. E eu fiquei incomodada com isso também porque eu era a única "ingrata". 
 Quando chegou a minha vez, eu falei de uma memória (que só existia no sonho) que sempre me vinha quando eu lembrava do meu pai. Era uma lembrança de estar saindo de um banheiro e olhar para um espelho (de corpo inteiro). Do meu lado estava o Whisky (cachorro do T.) e atrás de mim, no espelho, eu via meu pai. E isso de alguma forma era uma lembrança com algum significado para mim e eu falei sobre ela.
 Depois saímos dessa sala e acho que em nenhum momento meu pai falou alguma coisa. Estávamos todos no corredor e eu confrontei as meninas. Perguntei por que elas não tinham me contado antes, mas não lembro da resposta. Perguntei também se elas sabiam que tinham outros irmãos (minha meia-irmã e um possível outro filho que ninguém sabe se existe mesmo). Acho que elas responderam que não os conheciam, mas eu falei para a T. que ela se daria bem com a I. (minha meia-irmã), pois eu sempre achei as duas muito parecidas. 
 Entretanto, a T. não tem nada a ver com minha irmã. Quem eu acho parecida com minha irmã, na vida real, é a L., uma amiga minha do SESC. E eu já falei isso pra ela, que ela lembrava minha irmã, pois as duas fazem arquitetura, gostam de dança contemporânea e de desenhar. E fisicamente as duas tem coisas parecidas, como a cor do cabelo e o corpo. Isso é relevante por um motivo que explicarei mais adiante. 

 Ok, lembro do sonho até aí. Tanto esse como os sonhos que relatei nos 2 últimos posts trazem bastante os conteúdos e conflitos que estou trabalhando na análise nessas últimas semanas. O fato da L. ter aparecido "indiretamente" tem a ver com algo que aconteceu quando saí com meus amigos (e essa amiga também) e deu abertura para eu trabalhar questões sobre a triangulação das minhas relações na terapia. Ao mesmo tempo em que ela representa minha irmã, ela também representa ela mesma e outras amigas. E a T. (a quem a L. tá ligada no sonho) é uma colega de turma com quem eu costumava me comparar e competir às vezes, pois nós temos as mesmas escolhas profissionais, vamos prestar as mesmas coisas, fazemos os mesmos cursos etc. Foi um mecanismo de condensação bem claro desse sonho. 

 Bom, é isso, estou escrevendo esse post no sábado. Mais tarde volto para falar sobre o sábado :) Mas os planos pra hoje são basicamente jogar Harvest Moon e The Sims 4 (estou baixando as atualizações novas). E mais tarde fazer o relatório de horas complementares. 

BÔNUS: 
Já que estamos falando de sonhos, mais fotos dos tostex de queijo!!!







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