10h00 - 11h40: Aula de metodologia de pesquisa. Recebemos instruções sobre o que vamos fazer em relação ao projeto do nosso TCC que começamos semestre passado e agendamos as datas de orientações com os grupos. A nossa ficou pro dia 22/08. Foi bem básico. Na saída da aula anotei um anúncio de estágio com RH do mural, mas ainda estou pensando se quero mesmo me inscrever. Dei carona para uma colega e fomos conversando um pouco. 

12h00: Esquentei o almoço, resolvi fazer onigiris com o resto do arroz japonês de ontem, comi, fui à farmácia (naquela onde eu tinha pesado 63.70kg, agora estou com 62kg, talvez isso tenha contribuído para eu voltar a comer sem controle) e fiquei dando uma enrolada até a hora da terapia. 

15h00 - 16h00: Terapia. Basicamente falamos sobre minha dificuldade em ouvir e confiar na minha avaliação das situações e do que tenho vontade de fazer e também do meu medo de não saber e das situações que não dependem do meu controle. E como tudo isso me deixa dependente de medidores externos, que na realidade só são eventos aos quais dou importância aleatória e neuroticamente e me trazem ansiedade e confusão em vez de segurança, uma vez que não os relaciono com o que eu estou sentindo e querendo. Gostei de uma frase que minha psicóloga falou mais ou menos no sentido de que a única verdade é a que está dentro, uma vez que o que vem de fora é ilusão (não foi exatamente isso e talvez interpretem de um jeito errado, mas o sentido é que quando a gente não consegue ter o autoconhecimento de compreender o "medidor interno", tudo o que vem de fora chega distorcido e perdemos a capacidade de nos orientar).

Daí tivemos um insight BEM legal sobre esse meu bloguinho. Discutimos o porquê dele me ajudar tanto e ter virado parte importante do meu dia. Antes eu tentava funcionar na base de metas, fazia uma lista de coisas que eu deveria fazer porque queria ser produtiva, mas no final só acabava ansiosa e frustrada. Agora eu faço exatamente o contrário, primeiro vivo o dia fazendo o que sei que devo fazer e DEPOIS descrevo tudo o que eu fiz e daí percebo o quanto fui produtiva. Basicamente troquei um mecanismo de idealização (que por definição iria sempre me frustrar, pois a realidade não é ideal) por um mecanismo de descrição e reconhecimento da realidade. E, de fato, saber que no final do dia vou escrever no blog me motiva a viver meu dia como se cada hora realmente me pertencesse.

Depois da terapia eu tinha planejado ir ao centro da cidade fazer as sobrancelhas, as unhas e comprar um rímel (faz muito tempo que não uso, pois acho desconfortável, mas ultimamente me deu vontade de usar), mas acabei não sentindo mais necessidade e voltei pra casa. 

18h00 - 19h30: Tirei um cochilo antes de ir pra academia. Nas últimas vezes em que isso aconteceu eu acabei desistindo de ir. Isso quase aconteceu hoje de novo, mas acabei me animando. Antes de ir comi aquele pão com manteiga, pois tinha perdido a hora em que geralmente janto e estava com bastante fome.

19h40 - 21h00: Academia. Hoje foi treino de braço e não fiquei mais cansada como ontem e anteontem. Foi tranquilo.

21h00: Tomei banho, lavei o cabelo, passei os cremes de cabelo, dei os remédios dos cachorros, tomei os meus e lavei louça.

22h00 - 01h00: Li e resumi o capítulo que a gente vai estudar amanhã no grupo de estudos enquanto conversei com o Andy. Foi o capítulo 8 do A Psicopatologia da Vida Cotidiana. O capítulo chama "Equívocos na ação" e é sobre o mecanismo dos atos falhos nos atos acidentais, desde acidentes envolvendo quebras de objetos até acidentes em que a pessoa se machuca ou até acaba morrendo.

02h00: Descobri que tinha esquecido de responder um e-mail e respondi, mas é um tipo de e-mail que não importa a hora da resposta mesmo. Também escrevi esse post do blog e quase fiquei BEM chateada, pois estava quase terminando de escrever quando meu notebook soltou da tomada e pensei que tivesse perdido o texto todo, principalmente aquele parágrafo sobre o insight na terapia sobre o bloguinho. Mas só tinha perdido uma linha que não tinha dado tempo de salvar automaticamente.

Hoje o dia foi muito bom, fiz um pouco de tudo o que dava pra fazer em várias áreas da minha vida. Para ter sido "perfeito", só queria não ter comido por ansiedade na madrugada e talvez dormido mais cedo.