13/05/18 SÁBADO E DOMINGO
12/05/18
SÁBADO
11h00 - 12h00: Sábado foi um dia em que acordei bem disposta. Acordei sozinha às 6h00, mas continuei dormindo e acordando até as 11h00. Levantei, me arrumei e fui almoçar com minha mãe em um restaurante que ela gosta, conforme combinado.
12h40 - 13h10: Fomos ao mercado comprar velas para levar no cemitério no dia seguinte, por causa do dia das mães e compramos mais algumas coisas. Depois voltei pra casa e arrumei minhas coisas para o grupo de estudos.
14h00 - 16h00: Foi o primeiro encontro do grupo de estudos de Psicanálise no hospital psiquiátrico em que estagio. Achei muito boa mesmo a iniciativa dos psicólogos responsáveis de criar esse grupo para os estagiários justamente para que possamos ter um bom relacionamento com a teoria, além da criação de vínculo entre os alunos e o hospital. O planejado é que o curso fosse até as 15h00, mas acabou se prolongando até as 16h00. Foram poucas pessoas da minha sala, só 4, mas confesso que achei isso ótimo. Foi uma aula introdutória sobre Psicanálise, bem parecida com as que eu tive no grupo de Psicanálise da Famerp e no meu próprio curso. O diferencial foi que os psicólogos focaram em fazer um link com os transtornos psiquiátricos e atuação do hospital.
Descobri a existência de uma formação para psicanalistas lacanianos aberta para profissionais de qualquer área de formação, não sendo pré-requisito a formação em psicologia ou psiquiatria. Discutimos um pouco sobre a problemática dessa questão.
17h00 - 17h30: Fui até o cemitério com minha mãe para acendermos velas nos túmulos de nossas mães e outros parentes. Achei muito sensível da parte do A. perguntar se essa data me afetava de alguma forma e fui sincera ao responder que não.
18h00 - 19h00: Cheguei em casa bastante desanimada para fazer as coisas que tinha que fazer (introdução do meu TCC, correção de relatórios e enviar um e-mail para uma professora). Fiquei enrolando e me sentindo bastante culpada por não fazer, e por causa disso também não conseguindo aproveitar o tempo livre para lazer.
Durante a semana eu tinha combinado com algumas meninas da exposição de ir em um especial da Elis Regina em uma "casa-bar" que eu sempre quis conhecer. Só que no dia anterior uma delas sugeriu que a gente mudasse o rolê pra um cover de rock que ela queria assistir e isso me desanimou. Não pela mudança de gênero musical, mas porque daí virou um rolê incerto e ninguém mais quis se posicionar sobre qual achava melhor. Eu estava pensando em convidar o A. para ir com a gente, mas estava bastante preocupada com a forma como faria isso (tanto que gerou aquele sonho de ontem), só que no fim perdi a coragem de chamá-lo e fiquei me sentindo triste, pois queria vê-lo.
Mais ou menos às 19h00, A. começou a trocar mensagens comigo e pelo teor da conversa até achei que ele estava tentando me dizer que preferia ficar em casa, mas na realidade ele acabou é me chamando para ir até lá, mesmo eu tendo dito que tinha desistido de um rolê por preguiça. Acabei decidindo que seria uma ótima ideia encontrar com ele para terminarmos de beber as bebidas que compramos, uma alternativa bem melhor para adiar minhas obrigações do que ficar em casa deprimida.
Resolvi tirar umas fotos de como meu cabelo ficou depois do corte e escovado
Essa é uma das poucas fotos minhas nesse ângulo que eu gostei
21h00: Cheguei na casa do A., já bem mais animada do que estava em casa e realmente tivemos uma ótima noite. Finalmente consegui ficar levemente bêbada (não cheguei a ficar chapada porque não era a intenção, mas consegui exatamente o nível de relaxamento que eu queria há tanto tempo) e foi extremamente prazeroso conversar com ele sobre psicologia, política, assistência social pra moradores de rua e colegas de faculdade com transtornos de personalidade. Gostei em especial do momento que tivemos juntos mais pro final da noite em que a gente quase dormiu e falamos sobre nosso desejo de um dia passarmos a noite inteira juntos (eu queria muito que ele pudesse vir até minha casa também, mas por enquanto ainda não consegui introduzir a ideia à minha mãe).
23h00 - 1h00: Voltei pra casa e já tomei a noite como perdida para assuntos acadêmicos. Fiquei enrolando, joguei um pouco de Danganronpa e fui dormir.
Hoje foi um dia em que fiquei muito feliz pela existência do A. e triste por não ter podido passar mais tempo com ele e com certa dificuldade que tenho para convidar pessoas.
13/05/18
DOMINGO
12h00: Também acordei algumas vezes espontaneamente antes de conseguir sair da cama para valer. Minha mãe estava assando o pernil que levaríamos para o almoço de dia das mães na casa da minha prima.
13h00 - 17h30: Fiquei na casa da minha prima, almocei (o almoço estava especialmente gostoso, gostei de tudo o que tinha lá), brinquei com um filhotinho de cachorro que uns primos levaram e com a cachorra da minha prima. Conversei um pouco com meus parentes, mas chegou num certo momento em que eu estava bastante preocupada com as coisas que tinha que fazer. Fiquei feliz por não ter encontrado com uma parente especialmente desagradável.
Shake, o filhote de pinscher
Ruby, a irmã do Topete. Mais conhecida como Rubinha
18h00 - 20h00: Voltei para casa e fui direto lavar meu cabelo, outra coisa pra qual estava enrolando desde que cortei porque queria deixar ele escovado e bonitinho por mais tempo. Dessa vez fiz a hidratação certinha e até passei o creme sem enxágue depois. Até que o resultado ficou bom e estou animada pra assumir ele cacheado por um tempo, mas não sei como ele vai estar amanhã de manhã...
Dei uma enrolada, li umas webcomics no celular, até que parei de enrolar e comecei a fazer o que eu tinha que fazer.
20h30 - 23h00: Terminei minha parte da introdução do TCC, corrigi os dois últimos relatórios do estágio e comecei o terceiro. Fiquei bem aliviada por ter conseguido cumprir tudo o que deveria ter feito. Resolvi mandar o e-mail para a professora amanhã porque, né, não vou importuná-la no dia das mães. Nesse meio tempo troquei umas mensagens com o A.
Uma coisa que não saiu da minha cabeça é que ontem à noite, na hora de nos despedirmos, ele deu a entender que me chamaria para passar o dia com ele hoje, pois provavelmente a A. estaria na casa da mãe dela, mas eu disse que teria o almoço na minha prima. Por causa disso fiquei o dia inteiro com a sensação de que devia estar com ele.
Paralelo a isso, ando com uma saudades absurdas do T. Ele não fala comigo desde dia 30/04, que foi quando ele me chamou pra ir na casa dele e eu não fui porque estava na confraternização de despedida do estágio. Na realidade eu não fui porque não estava me sentindo muito bem no dia, senão teria até saído mais cedo para encontrá-lo. Segundo a Layla, eu estava é com medo de acabar morrendo de uma vez por todas, já que o T. não é lá das pessoas mais confiáveis do mundo. Mas eu queria que ele falasse comigo logo.
O dia de hoje foi bom, pois tirei um peso das minhas costas. Acho que prevaleceu um pouco a sensação de carência. Talvez esse tipo de data me afete um pouco, no final das contas.
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